quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Quão grande amor !


E depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, tu me amas mais do que a estes? – João 21.15.
Eu não consigo imaginar o rosto de Pedro naquele momento. Jesus, aquele que ele jurou seguir até a morte, ressuscitado em sua frente e falando com ele. Logo ele. Aquele que não cumpriu com o que prometera. Aquele que fugiu quando o Mestre mais precisava. Por mais que parecesse absurdo era verdade. Jesus havia ido até ele e feito aquela pergunta tão simples mas também tão complicada: ‘’Pedro, tu me amas mais do que a estes?’’. O que Jesus queria com aquela pergunta? O que se passaria dentro da mente do Filho de Deus naquele momento? Bem, o que se passaria na mente dEle talvez jamais saibamos ao certo, mas o que se passou na mente de Pedro podemos imaginar.
Aquele homem que já foi considerado o mais bruto dos apóstolos, o único ao qual Deus revelou a verdade sobre Jesus, quando proclamou :’’ Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo!’’. Este que já andou e afundou nas águas e teve várias outras experiências com Deus ao longo de sua vida com Cristo, mas chega uma noite em que este não estava tão preparado quanto imaginava. Era próximo á páscoa, Jesus convida todos os discípulos para uma ceia onde partilhariam de momentos juntos, e logicamente, como já era de se esperar, aprender um pouco mais daquilo que Cristo tinha pra lhes ensinar.De repente Jesus levanta, seu rosto estava sereno, toma o pão, o cálice, abençoa e entrega a cada um. Suas palavras naquele momento eram breves, sinceras e cheias de grande revelação. De repente Jesus anuncia que iria morrer e aí sim Pedro se manifesta, demonstrando que não iria deixar, que iria até a morte se preciso fosse, mas não deixaria.Talvez  ele esperasse ser elogiado por suas palavras mas Jesus apenas diz aquilo que no fundo do seu peito Pedro já sabia. Ele não era capaz!
Nos momentos seguintes Pedro prova o sabor amargo de suas palavras. Jesus segue com eles, com os onze, até o getsêmani. Lá ele vê Jesus ser preso. Era horrível ver seu mestre sendo preso de uma forma tão brutal, mas eles eram soldados e Pedro não. O que ele poderia fazer para detê-los. Pedro bem que tentou deter um dos soldados, mas não conseguiu, apenas cortou-lhe a orelha e foi admoestado por Jesus a parar. Naquele momento, sua vida mais uma vez foi salva por aquele homem que agora ele vê ser arrastado para a prisão. Ele o segue, mas não sabe ao certo por que. De longe ele vê Jesus ser posto entre os sacerdotes. Do terraço ele vê toda a cena. Soldados zombando de Jesus, sacerdotes chamando-o de falso profeta e tudo mais. De repente alguém chega até ele e pergunta: ‘’tu não és um daqueles que anda com Jesus? A resposta veio sem pestanejar: ‘’Não! Eu não sou!”. O restante da história já conhecemos. Aquele homem que diante daquele que era a Verdade jurou não abandoná-lo, mas segui-lo até a morte agora mostra a fragilidade de seu coração negando-o três vezes na mesma noite.
Eu fico imaginando o rosto de Jesus ao passar pelo terraço na direção do palácio de Pilatos sendo carregado e olhando ao lado e vendo Pedro o negando e fugindo. Talvez tenha passado pelo coração de qualquer um de nós: Não era este que disse que iria até a morte por Cristo? E talvez Jesus , em seu lado humano tenha pensado a mesma coisa. Talvez tenha dado tempo de Jesus olhar em seus olhos antes dele correr para lamentar suas palavras. E se isso aconteceu eu glorifico muito a Deus por isso.
Talvez a gente pense: o que tem a ver isso com o texto-título dessa reflexão? E eu respondo: tudo!
Ao ressuscitar Jesus poderia ter ido para outros povos, poderia ter ido até sua mãe Maria, seus irmãos ou até mesmo até os sacerdotes que o haviam crucificado para que eles vissem que ele estava vivo. Mas Ele procurou Pedro. Por quê?
Eu amo esse Jesus porque Ele conhece nosso coração. Como diz o Salmo 139, ele nos sonda e nos conhece. Ele conhecia Pedro, sabia de seu coração, de seus sentimentos e de que, por mais complicado de se entender que pareça, seu arrependimento logo após sua negação era verdadeira. Jesus vai até ele porque sabe que era exatamente ele que precisava de sua presença naquele momento. Sim, aquele que negou Jesus era quem mais precisava dele. Talvez Pedro chegasse até mesmo a se desviar da verdade se não tivesse acontecido esse encontro.
O evangelho de João narra que Pedro havia voltado a pescar, ou seja, voltado para sua vida de antes. Quantos de nós quando não conseguimos nos firmar na palavra de Deus buscamos voltar para nossas antigas vidas achando que é a melhor saída? E é exatamente nesses momentos que cristo deseja ir ao nosso encontro.
Pedro ficou perplexo com a atitude de Jesus. Ele jamais imaginara que houvesse remissão para ele, por mais que ele conhecesse o amor incondicional de Deus. Para ele, seu pecado era grande demais. Talvez isso o tenha levado a querer voltar pra sua antiga vida, sem Cristo.
E foi no momento que Pedro voltara para sua antiga vida que Jesus viera ao seu encontro. Ele esperou que ele voltasse, provasse da sua antiga vida novamente, visse a diferença de uma vida sem Jesus para que Ele pudesse ir até ele e fazer a tão aclamada pergunta: “Pedro, tu me amas?”. Jesus não quer que nenhum de nós o siga por obrigações ou qualquer outra coisa. Cristo quer que o sigamos por amor.
O texto deixa claro que Pedro tinha um sentimento muito forte por Cristo, mas que ainda não era amor. Ele amava seus ensinamentos, sua doutrina, sua companhia, mas ainda não o amava totalmente e era preciso acontecer algo que fosse maior que seu entendimento para que ele entendesse que para seguir Jesus era preciso amá-lo de todo o coração.
Quantos de nós vamos a igreja porque a doutrina da mesma nos agrada, o que é ensinado parece interessante, a companhia dos irmãos é agradável, mas não damos muita importância para Cristo e ele quer que isso mude. Ele quer que cada um de nós entenda que temos que amá-lo e desejar tê-lo em nossa vida por completo. Por isso, não importa o tamanho do pecado que cometemos, ou se voltamos ou estamos pensando em voltar para nossa antiga vida, Deus tem algo melhor para nós, ele tem uma nova vida para cada um de nós, basta crermos nele e no seu amor e respondermos como respondeu Pedro: Sim mestre, tu sabes que eu te amo, tu conheces o meu coração!
Que Deus nos abençoe hoje e sempre!
Marcos Ohara, 15 de dezembro de 2011.

domingo, 16 de outubro de 2011

Moldando-se ao propósito de Deus!

Moldando-se ao propósito de Deus
I Coríntios 9.15-27
Iniciando esse texto, Paulo quis nos mostrar que o apostolo compara a vida como percorrer toda a corrida e terminar bem e que devemos nos preparar para tal. Paulo estava falando de seu chamado, o chamado para evangelizar as nações.
Sendo assim, e entendendo que não é fácil chegar ao final de nossa corrida e entendendo a Cristo como nosso alvo, faz-se necessário colocar para todos três pontos que nos ajudarão em nossa caminhada, ou corrida, se assim desejar.
O primeiro ponto resume-se ao simples fato: tenha estratégia!
Paulo era alguém estratégico e ele diz no versículo 20 em diante a sua estratégia.
Quando ele fala de como se fez como alguém, seja judeu, como quem está debaixo da lei, fora da lei, fraco, etc. como ele disse no versícul9o 22 uma frase que resume sua estratégia. Ele diz: “Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”.
Outro exemplo de alguém que tinha estratégia era Davi. No livro de 2 Samuel 8. 1 em diante. Lendo com atenção vemos que Davi tinha uma estratégia bem definida. Ele foi experiente, ferindo primeiro os mais fortes e viu que se isso acontecesse, se os mais fortes fossem feridos primeiro os outros, mais fracos iriam se render.
O segundo ponto é Agir!
Davi agiu para poder ganhar aquela batalha ferindo aquelas nações. Paulo também demonstra que é necessário agir. Ele busca entrar em comunhão com aqueles povos que ele cita para poder ganhá-las para Cristo. Além disso, ele procura nos mostrar uma qualidade essencial para quem serve a Deus. Deus busca pessoas que queiram fazer sua obra de boa vontade.
No versículo 24, Paulo diz que devemos correr para poder ganhar o prêmio. Paulo corria atrás das pessoas e o prêmio era participar daquele  evangelismo.
O terceiro e último ponto é a dominação.
Simbolizando a luta diária de cada um com uma luta é necessário que possamos ter domínio sobre tal, para que possamos receber não uma coroa de folhas que não dura para sempre, mas trabalharmos para poder ganhar a coroa que dura para sempre.
Sendo assim concluímos que não percamos os privilégios de falar para as pessoas a Palavra de Deus e que possamos praticar o que pregamos, utilizando-se dos pontos colocados acima e se dispondo a buscar cada dia mais uma relação de intimidade com Deus.
 Bruno carneiro, missionário paraibano


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

chamados para fazer a diferença!



Chamados para fazer a diferença!

Amados irmãos rogo para que tenha sempre dentro de vocês o desejo de querer cada vez mais a presença de Deus em suas vidas.
Sinto a necessidade de lhes falar mais uma vez sobre a importância de vossos chamados. Infelizmente vivemos tempos em que muitas vezes nem nós mesmos acreditamos nele. Será que assim não estamos julgando inútil o sacrifício de Cristo?
Ao morrer na cruz sem negar sua missão e suas palavras Cristo nos dá o exemplo de como prosseguir firme até o fim e de que a missão que Ele nos dera antes de sua morte e confirmara depois de sua ressurreição realmente tinha um valor inestimável.
No evangelho de João Jesus afirma que foi Ele quem nos escolheu; em Mateus Ele nos dá uma missão; confirma no evangelho de Marcos e nos abençoa no de Lucas.
Enfim, em suas palavras Jesus nos dá vários exemplos de como somos preciosos para Ele.
É certo também que somos falhos e pecadores, mas não devemos nos julgarmos totalmente sem valor, afinal, se isso fosse verdade, então de que valeria o sacrifício de Cristo?
Somos preciosos e podemos ser grandes bênçãos neste mundo.
Fico imaginando como seria se Paulo acreditasse que não tinha mais salvação para si, ou se Mateus acreditasse que seus pecados eram grandes demais, ou mesmo se Pedro acreditasse que não havia perdão para sua negação ou saída para aquele ladrão crucificado ao lado de Cristo.
Todos eles têm um diferencial: eles foram homens que acreditaram que as palavras ditas por Jesus  eram verdadeiras. Que por mais desastrosas que suas vidas pudessem ter sido até aquele momento, a partir da hora que suas vidas fossem verdadeiramente postas diante do Pai elas mudariam sim par melhor e eles poderiam ser pessoas melhores do que eram e fazer a diferença na sociedade em que estavam.
Eles não tiveram medo das conseqüências, pois a partir do momento que suas vidas foram entregues plenamente nas mãos de Cristo, eles sabiam que não seriam mais os mesmos homens e que algo maior esperava por eles.
Saiba você também amado irmão que se sua vida está entregue nas mãos do salvador, o deixe guiar teus passos e se prontifique como Isaias fez para que os planos de Deus possam se cumprir em sua vida e através dela.
Que Deus os abençoe hoje e sempre, Amém!

Marcos Ohara

terça-feira, 5 de julho de 2011

A luta contra a carne: Uma nova criatura, uma nova história!


A luta contra a carne: uma nova criatura, uma nova história!
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que TUDO se fez novo." (II Coríntios 5 : 17)

Cada luta por si só é difícil, se não fosse assim não teria motivos para se chamar “luta”. Enfrentamos lutas dias após dias e continuamos firmes na certeza de que não estamos sozinhos, mas cada passo nosso é seguido dos passos de Deus.
Conquistamos grandes vitórias a cada dia de nossas vidas. Cada pessoa evangelizada, cada casa em que falamos de Jesus e cada oração feita com o pedido de que Deus abençoe alguém é uma vitória, pois ali, naquele lugar, ao menos durante alguns minutos, reinou o amor, a paz do Senhor esteve presente e ela, a pessoa pôde sentir que você é diferente dos demais, você tem a Cristo em sua vida.
Apesar das diversas lutas que temos que enfrentar nenhuma é mais cruel e dolorosa para o ser humano do que a luta contra nossa própria natureza.
Fomos feitos a imagem e semelhança daquele que É que Era e que Sempre Será. Quando Deus fez o homem ele fez sua maior obra, sua obra-prima. Infelizmente o pecado tomou conta de nós e de repente, de algo precioso, nos tornamos frágeis, errôneos e como conseqüência, perdidos.
É fácil encontrarmos com pessoas desiludidas, sem esperança e até mesmo buscando a morte por não ver em sua vida algo de bom. Realmente, ao rejeitarmos a Jesus e abraçarmos o pecado, decidimos claramente desistir da única esperança de solução para nossos problemas.
Nós que dizemos a todo instante ter Cristo em nossa vida devemos abandonar os interesses mundanos e viver realmente uma nova vida em Cristo, entendendo o mundo agora por uma nova ótica.
A bíblia nos fala que: “se o comer carne escandaliza meu irmão, então pararei de comer para que meu irmão não se escandalize” (I Co. 8.13). Em toda a Bíblia encontramos passagens referentes a mudanças de vida através do encontro pessoal com Jesus, mas um me chama a atenção em especial: A conversão de Paulo no caminho para Damasco.
Paulo poderia ser a última pessoa que os discípulos, até então perseguidos por ele, pensariam que o Senhor fosse buscar resgatar, mas aí é que Cristo mostra sua superioridade sobre o gênero humano. O homem só consegue ter compaixão e busca ajudar aqueles que aparentam uma situação frágil em sua vida, enquanto que os outros são facilmente deixados de lado. Você duvida? Então pense comigo: Quantas vezes você viu alguém de sua igreja orar para que Deus toque e converta o coração de Fernandinho Beira-mar? Ou quantas vezes você sentiu compaixão e pediu pra Deus transformar a vida daquele sujeito que estuprou uma jovem em uma cidade perto de onde você mora? Realmente é difícil, mas é em ter atitudes diferentes que mostramos o quanto Deus nos moldou a “sua imagem e semelhança”.
Diferente do ser humano Cristo olhava para os outros com olhar de compaixão. Vemo-lo chorar e pedir para que o Pai perdoasse aqueles que o estavam crucificando, alegando que estes não sabiam o que estavam fazendo. (Lc.23.34).
Se dissermos ser servos desse Deus não deveríamos buscar ouvir e seguir tudo aquilo que Ele procura nos ensinar? A todo o momento o Senhor Jesus procura nos levar a um encontro íntimo com Ele. Somente quando conhecemos Deus a fundo podemos entender um pouco mais a essência de seus ensinamentos e só a prática de tais ensinamentos criam em nós o desejo de transformação de vida e nos fortalece nesta luta diária contra nossa natureza.
Quando estamos verdadeiramente em Cristo, realmente as coisas velhas se passam e Deus faz tudo novo. Muitas das coisas que antes nos trazia prazer fazer, ouvir, falar, expressar parecem não ter mais o mesmo sabor, até chegar o momento em que abandonamos para sempre tais coisas, por ver nelas algo que não irá nos edificar enquanto crentes nascidos de novo da água e do Espírito.
Nossas atitudes não irão mudar da noite para o dia. É uma transição contínua e gradativa que nos leva a cada nova experiência entender melhor a mente de Cristo.
Não se impressione em ver alguém dizer que por ter Cristo em sua vida é capaz de perdoar o assassino de um ente querido, uma mulher perdoar a traição de seu marido ou simplesmente um ex-drogado ou alguém em uma situação pior dizer que não sente mais a falta daquilo que antes lhe trazia prazer pura e simplesmente pelo fato de fazer de Jesus o alicerce de sua vida.
Para isso é necessária muita força para deixar os antigos costumes e vícios, por isso exatamente duvidamos tanto, pelo fato de poucos conseguirem transmitir uma verdadeira mudança em sua vida.
Cristo buscou a todo o momento nos ensinar que podemos sim vencer a nós mesmos e buscar realizar em nós a vontade do Pai. Quando buscamos forças em nós caímos, porém quando buscamos forças em Deus diante de cada obstáculo certamente vencemos.
Dê lugar ao Senhor em sua vida e saboreie a verdadeira mudança que Cristo deseja lhe proporcionar. Saiba ser temente a Ele e cuide em ter seus ensinamentos como princípios para sua vida e aí sim, em frente aos seus antigos desejos você verá que a força que lhe trará mudança virá do Senhor como um raio estrondando dentro de você e dizendo ao teu coração: O que tenho pra ti é maior e melhor do que isto!
Abra seu coração e você começará a notar que você pode sim perdoar a quem te ofendeu profundamente, poderá orar por quem te fere, poderá se contiver diante de seus antigos vícios e o melhor: Sem preocupação alguma! Pois é Cristo quem estará no controle de tua vida te dando a satisfação plena pelo feito realizado.
Enfim queridos, se sois novas criaturas, entendam que as coisas antigas (vícios, mágoas, desejos carnais, e quaisquer outras obras da carne) a partir do momento em que você decide REALMENTE entregar sua vida nas mãos de Cristo já são passadas, pois Ele lhe dará uma nova consciência diante das coisas fazendo-lhe ver que belas coisas NOVAS estão reservadas para você.
Que Deus os abençoe hoje e sempre!

 Marcos Ohara, 05 de julho de 2011.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O princípio de tudo

A criação e o grande amor de Deus

                   E disse Deus: Haja luz!
                Estávamos nós em algum lugar e Deus olhou para nós e disse: “Vou resgatá-los!” Daí nos deu a salvação através de Jesus e disse: Haja luz!...No meu, no seu, no nosso coração.
                Depois diz a Bíblia: e chamou Deus a luz dia e as trevas noite.
                A luz ainda está em nós. Ás vezes nós nos afastamos de Deus, é aí então que a luz se apaga. O Espírito Santo pára de agir em nosso favor. E quando nos prostramos perante o Senhor Jesus, ele nos enche do seu Espírito e nós passamos a resplandecer a Glória de Deus. Amados, onde quer que eu ou você ande mesmo a noite, estará brilhando algo que não é o sol, nem poste, nem lanterna. É você e eu cheio da Glória de Deus. (V.9)
                Quando estamos fracos, cansados, quando pensamos: “Senhor...cadê o teu socorro? Deus diz: “Calma! Estou criando a terra para você pisar! Pensamos estar no meio de uma ponte. Esta ponte é Jesus! Pois Ele nos liga a Deus. Quando estamos fracos não vemos nem a Deus nem a ponte, porém abaixo de nós está o abismo e a qualquer momento podemos cair.
                Mas Deus diz: “Apareça a porção seca!” E quando ouvimos isso voltamos a ver a Deus e a ponte, Jesus. (V.10).Deus se admirou e se admira do nosso esforço. Continue tentando, continuando na fé e prática. Deus não nos chamou pra perder, senão você e eu não estaríamos aqui, louvando seu nome santo.
                Mas convém que seja feita a vontade Dele> Espere meu irmão, confie! (V.11)
                Após a confiança no Senhor, após Deus aprová-lo, verão os frutos, os resultados bons, as bênçãos segundo a vida de cada um aqui. Segundo o desejo do seu coração (V.12). Esse versículo mostra que se cumpriu tudo o que Deus FALOU.
           

Seminarista Lenilson Carneiro da Silva

            

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A CERTEZA DO CHAMADO

 

JOÃO 1.23.
“Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do senhor, como disse o profeta Isaías.”
Em meio a muitos outros textos que poderiam ser citados como base para se ter a certeza de seu chamado, este particularmente me chama a atenção.
João batista era uma figura polêmica. Ele vivia no deserto se alimentando de mel silvestre e de gafanhotos, uma espécie de vagem de alfarroba. Se vivesse em nosso tempo seria considerado alguém que não tinha papas na língua. Porém, ele não falava coisas sem sentido ou frases para impressionar seus ouvintes, mas sim aquilo que Deus preparara para seu povo ouvir e é por isso que vamos pensar um pouco sobre ele para entendermos realmente se temos a certeza do nosso chamado.
João tinha certeza de seu chamado. Como podemos saber disso? Simples. Basta estudar sua vida e suas palavras.
João batista enfrentou a hipocrisia de seus contemporâneos e a raiva de alguns apenas para que eles ouvissem a real situação que viviam. Desde o seu nascimento, anunciado em Lucas 1, vemos que ele foi alguém ungido para uma obra, e não qualquer obra, mas como o próprio define em João1.23, ele veio para endireitar o caminho do Senhor.
Qualquer pessoa sabe como está a situação ao seu redor e João não era diferente neste ponto. Ele sabia da hipocrisia, da falta de pudor, de respeito pelo Senhor, de temor por Deus. Certamente podemos imaginar João em sua casa conversando com Isabel e dizendo a seu pai Zacarias, que era sacerdote, que não agüentava mais ver as pessoas tendo uma vida de pecados e depois levando sacrifícios ao Senhor por expiação por tais como se nada houvesse acontecido. Talvez um dia João simplesmente se cansou de tudo isso e acreditando que não era aquilo que o Senhor desejara de seu povo resolveu sair da cidade e ir para o deserto para que não pudesse mais ver tantas mentiras e falsidades. E alguém buscando saber notícias suas ou passando pelo deserto na direção de alguma cidade o encontrou e enquanto parava pra descansar da viagem tenha tido minutos de conversa com ele e depois de chegar à cidade, comentou com mais algumas pessoas que havia encontrado um homem no deserto que falou coisas que havia tocado seu coração e feito repensar sua vida, e assim, talvez tenha começado a peregrinação de pessoas até João para ouvi-lo, dando-lhe a certeza de que estava fazendo aquilo que era certo.
Temo-lo como alguém de palavras firmes, sem medo. E esse jeito de pregar a palavra do Senhor deve-se ao fato dele acreditar fielmente naquilo que pregava e que Deus estava com ele.
Vamos pensar juntos em alguns pontos da vida de João que podem nos levar também a ter o mesmo pensamento de nosso chamado.
João era alguém que estava no meio do povo, mas não se sentia igual aos outros. Ele não se identificava com as práticas de seus contemporâneos, ao contrário, o enojava cada ação feita por obrigação e não por amor para Deus. Suas ações me lembram o que Jesus diz em Mateus 5.13: “Vós sois o sal da terra...”. Se nós somos pessoas que mesmo estando no meio de um povo, não nos sentimos confortáveis com a situação de pecado na qual vivem, então creio que há um pouco de João Batista dentro de nós.
Outro fator importante em João era o fato de não temer o que os homens poderiam fazer a ele. Ele não temia expor os podres dos poderosos ou o que estes poderiam fazer a sua vida. Ele sabia que sua missão era mais importante que sua vida. O que ele pregava como disse o anjo a Zacarias seu pai, mudaria a vida de muitas pessoas e faria com que muitos se convertessem ao Senhor e isso era suficiente para dar forças ao seu ministério.
Sabemos como termina a vida de João batista. Sua cabeça é cortada e servida em uma bandeja apenas pára satisfazer os desejos de vingança da mulher do Rei Herodes. Porém, mesmo encarcerado, antes de sua morte, não vemos nenhuma menção de arrependimento dele pelo que pregara enquanto estava no deserto, ao contrário, ele sempre se mostrou fiel ao seu chamado. Essa certeza é constatada de forma clara no texto de João 1.23. Ele responde aos homens que o perguntaram quem ele era, dizendo: “Eu sou a voz do que clama no deserto...”. Ele não diz que acha que é ou pensa que é, ou mesmo que talvez fosse. João afirma que É aquele que endireitará o caminho para o Senhor.
Saibamos nós também ter a certeza do chamado de Deus. Que possamos ser inconformado com a injustiça como era João batista, que possamos ter a certeza que nossas palavras são confirmadas por Deus e que nossa vida só é preciosa quando serve a um propósito maior independente do desfecho que ela tome. 

           Que Deus os abençoe!

Marcos Ohara
.

VENCENDO AS CRISES FIRME NA ROCHA

I Samuel 17. 32-37.
 Quando enfrentamos obstáculos em nossa vida, tendemos a pensar que não vamos conseguir resolvê-los, afinal de contas, nós nos conhecemos e sabemos que somos humanos, somos falhos e fracos. Muitas vezes diante de pequenos obstáculos nós titubeamos e não sabemos como resolvê-los.  No texto acima citado lemos a história de um jovem que bateu de frente com um problema que de início não era seu diretamente, mas de todo seu povo,                porém, ao ver que o que estava em jogo era muito mais do que sua honra ou a honra do seu povo, mas, o nome de seu Deus, deixou qualquer tipo de empecilho e se colocou de prontidão para servir aos propósitos de seu Deus.
Na caminhada deste jovem em direção ao seu destino, alguns pontos têm de ser observados:
1-      Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.
No capítulo 16 do mesmo livro o profeta Samuel sai em busca da pessoa a quem iria ungir como novo rei de Israel e entrando na casa de Jessé viu a Eliabe, irmão mais velho de Davi, homem forte, de boa aparência, com qualidades físicas de um rei, mas o que acontece em seguida demonstra de forma linda o caráter de Deus, pois o Senhor diz que o tem rejeitado, pois Ele não vê como vê o homem, Pois o homem olha a aparência, mas Deus olha o coração.
2-      Deus procura pessoas que estejam sempre prontos pra servir.
Mesmo Davi sendo ungido por Samuel, ele não deixou que o orgulho subisse a sua cabeça, porém, manteve-se humilde e disposto a servir, seja ao seu pai como pastor de ovelha, seja ao rei Saul como tocador de flauta, porém, o que importava era a alegria de estar servindo a algum propósito. (I SM. 16.11; 21 e 22)

3-      Deus busca pessoas que estejam sempre atentas aos acontecimentos e sejam indignadas com a injustiça.
No capítulo 17, Davi recebe do seu pai a missão de levar alimento para seus irmãos. (1 SM. 17. 17 e 18) e ao chegar ao acampamento procurou saber o que estava acontecendo  e sabendo, não conteve a sua indignação contra toda aquela situação.

4-      O problema de todos pode ser o seu.
Davi não era soldado, estava ali apenas para levar o alimento para seus irmãos, mas não se conteve ao ver o desaforo que o “povo de Deus” estava agüentando e vendo o exército parado diante de tudo aquilo expôs sua indignação e tomou para si aquele problema. Davi não podia crer que o exercito do Deus vivo fosse humilhado, tampouco que não houvesse ninguém que acreditasse na vitória a ponto de dispensar aquilo que os olhos viam e o que falavam sobre seu adversário e lutar.

5-      Davi sabia em quem ele acreditava.
No versículo 26 Davi demonstra de forma clara o porquê de sua indignação. Por maior e mais forte que fosse Golias, Davi não cria que ele tivesse força suficiente para vencer aqueles que estavam lutando pelo Deus Vivo. Davi sabia que a cada minuto que eles passavam parados demonstrava que sua fé em Deus de nada poderia ajudá-los. E, temendo que o nome de Deus fosse humilhado por causa da falta de fé do exército naquele que eles “criam”, Davi colocou-se de prontidão para a batalha em nome de Deus.
Muitas vezes a nossa falta de coragem em enfrentarmos nossos problemas apenas demonstra para nós que nossa fé de que Deus nos estaria ajudando é pequena. Demonstramos que não temos certeza da presença de Deus ao nosso lado. Com atitudes como essas corremos o risco de estar escandalizando um novo convertido que espera um ato de fé nosso ou até mesmo, alguém que ainda não conhece a Deus, mas acredita que Ele exista pelo que muitas vezes proclamamos.

6-      Que eu diminua pra que Ele cresça.
Essa frase dita por João Batista podia ser ligada a Davi neste episódio de sua vida. Davi foi levado até a presença de Saul após suas palavras em meio ao exército e este, vendo-o, não deu crédito as suas palavras, mas atentando para sua aparência como antes o fez Samuel, buscou desacreditá-lo, porém, Davi relatou alguns obstáculos que lhe apareceram enquanto trabalhava como pastor. A primeira parte fala dessas lutas, porém é na segunda parte dos relatos que Davi demonstra a Saul o porquê de ter alcançado vitórias. Ele não dedica a ele os créditos, mas a Deus que sempre o ajudara a vencer, demonstrando ao rei que sua fé o ajudaria e que no campo de batalha, Golias iria enfrentar alguém mais que Davi, mas o próprio Deus.
Em qualquer área de sua vida, se você está com Deus, creia que Ele o ajudará e que tudo aquilo que você conseguiu até hoje foi pela sua presença ao nosso lado.

O relato de Davi e de sua jornada para se tornar o maior rei de Israel demonstra que Deus procura homens de coragem, fé e perseverança, com um coração pronto a ajudar, não cheio de ódio e que entenda que o pecado não pode fazer parte da vida daquele que busca agradar a Deus.
Nós, como servos do Senhor temos muito a aprender com Davi, afinal apesar de ter sido alguém pecador como nós, ele nunca pecava duas vezes na mesma coisa. Ele sabia aprender com os erros e não mais cometê-los.
Que Deus os abençoe!


Marcos Ohara 18/01/2011.

domingo, 5 de junho de 2011

Resultados de uma vida de obediência

RESULTADOS DE UMA VIDA DE OBEDIÊNCIA
DEUTERONÔMIOS 8.1.
Todos os mandamentos que hoje vos ordeno, guardareis para fazê-los, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor jurou a vossos pais.” 




O texto de Deuteronômios procura nos trazer mais do que apenas uma mensagem de Moisés ao povo para que eles saibam que tudo o que lhes acontecera até aquele momento foi porque o Senhor Deus havia permitido, mas busca lembrar-nos que devemos ter um requisito básico para sermos servos conforme o coração dEle. E sobre esse requisito tão importante é que pensaremos e discorreremos nas próximas linhas.
Moisés procura logo na parte A do versículo lembrar o povo da vontade de Deus e da necessidade, não dEle mas nossa, para nosso bem, para nosso crescimento de fazer do que Ele buscara nos ordenar, algo que viéssemos a OBEDECER.
A Obediência é o resultado de nossa intimidade com Deus.
Como podemos obedecer a Deus sem ter uma vida de intimidade com Ele? É impossível!
A intimidade com Deus se alicerça em duas coisas que contribuem para que venhamos a ter uma vida de obediência. A primeira é o amor. Não existe intimidade sem amor e não existe obediência por quem não se ama. Quando amamos a Cristo entendemos que o que ele busca nos ensinar é para o nosso bem e passamos a querer fazer o que nos é ordenado, pois passamos a entender que aquilo nos trará vida e vida plena, como diz em JOÃO 10.10, quando Jesus se mostra como aquele que veio para nos dar vida abundante, como veremos mais a frente. 
A segunda coisa na qual está alicerçada a intimidade com Deus é a fé. Na carta aos hebreus, capítulo 11. 6. Paulo nos mostra que ”sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se APROXIMA de Deus, creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Nós só teremos intimidade com Deus quando temos fé a ponto de buscar nos aproximar sabendo que ele recompensa aqueles que são fiéis. A fé que Deus realmente existe, a ausência de dúvidas nos fará ter a certeza de que podemos servir a esse Deus verdadeiramente, de que vale a pena obedecer a seus mandamentos, pois é um Deus vivo fiel e justo.
Quando nossa intimidade se alicerça no amor e na fé, temos paz para buscar obedecer a esse Deus.
O que eu acho belo nos textos bíblicos é que sabendo da fragilidade humana, de que necessitamos da ajuda divina na nossa vida, Deus não diz apenas o que fazer, mas também nos mostra o que essa obediência acarreta para nossa vida. E é nesse ponto que entramos no que gosto de chamar de resultados de uma vida de obediência.
No texto acima citado Moisés exorta o povo à obediência, mas o interessante é que ele também cita alguns resultados que Deus preparara para aqueles que se mostrassem verdadeiramente fiéis. Vejamos esses resultados.
Moisés diz que o povo tem de obedecer para que VIVAIS.
Falamos linhas acima de que a partir do momento que amamos a Cristo passamos a entender que seus ensinamentos têm por objetivo nos levar a vida. Cristo a todo o momento busca nos mostrar que o homem não foi criado para a morte, mas para a vida, tanto que, estando todos nós mortos no pecado Deus enviou seu filho Jesus para que ele pudesse nos dar a vida que precisávamos através de seu sacrifício na cruz. De forma linda João em seu evangelho, no capítulo 3.16 diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que TODO aquele que nele cresse não morresse, mas tivesse a VIDA eterna.” Deus não nos rejeitou por nossos pecados, antes, teve amor a ponto de não desistir de dar a cada um de nós uma nova chance de recomeçar, de reescrever nossa história, de começar uma nova vida.
O segundo ponto que Moisés coloca como resultado é que obedecendo MULTIPLIQUEIS.
Quando penso em multiplicação através da obediência, o primeiro texto que me vem à mente é o da viúva de Sarepta, encontrado em I Reis 17.7-16. Elias, servo do Deus altíssimo foi enviado àquela mulher viúva e com um filho para que esta lhe desse de comer e ela mesmo sabendo de suas dificuldades materiais, pois tinha apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite na botija, a partir do momento que Elias disse que se assim fizesse a ele, nem a farinha nem o azeite lhe faltariam, esta não pensou duas vezes, mas se prontificou a obedecer ao que lhe foi pedido e assim que o fez , viu que a farinha não se acabara, nem o azeite não lhe faltara, pois Deus o acrescentara muito mais, pois foi obediente. Logo que vi esse texto lembrei-me de Mateus 25.21. que diz: “Sede fiel no pouco e sobre muito te colocarei”.
Caso parecido ocorre no livro de II Reis 4.1-7. Onde o contemporâneo de Elias, Eliseu, seu sucessor, também passou por uma situação onde uma viúva o procura a fim de que este a ajude. E ele, Eliseu perguntando-lhe o que tinha em casa, lhe dá uma ordem: Vai e pede vasilhas a teus visinhos, tranca a porta e derrama o azeite nas vasilhas e vai pondo em uns locais as que estiverem cheias.” E assim ela o fez. O que eu gostaria de ressaltar era o versículo 6, onde diz: Então o azeite parou.
A Bíblia não nos diz que o azeite acabou. A palavra usada foi parou. Depois de ter enchido muitas vasilhas, aquele azeite parou. A viúva diz que tinha apenas uma botija de azeite, então, como explicar o azeite que enchera as outras vasilhas senão a benção de Deus sobre a vida daquela mulher por ter obedecido e não duvidado da palavra de Deus através do profeta? Assim em nossa vida, achamos que nossas expectativas estão de acordo com as expectativas de Deus e não entendemos que seus planos são maiores e melhores que os nossos. Talvez ainda tenha muito do azeite para ser derramado sobre nossas vidas e nós ainda achando que já estamos cheios não deixamos espaço para aquilo que Deus tem preparado para fazer. Creio até que havia ainda muito do azeite de Deus para abençoar aquela mulher, bastava ter buscado mais, ter se esforçado mais na busca pelas vasilhas, afinal o texto nos afirma que o azeite parou e não que ele acabou como volto a repetir no final deste parágrafo.
Prosseguindo em estudar o texto, o terceiro resultado que vemos é que sendo obedientes ENTREIS.
Muitos textos bíblicos falam sobre entrar, o próprio texto-chave dessa reflexão nos mostra a perspectiva de entrada na Terra Prometida. E venhamos a entender também desta forma. Ao pensarmos na palavra ENTRAR, podemos ver que aquele que busca levar uma vida de obediência ao Senhor participa da mesma alegria que Deus, pois se alegra em fazer a vontade do Pai. No livro de Mateus 25.21, citado acima, diz: “Foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei. ENTRA no gozo do teu senhor”. Há vários sentidos para a palavra ENTRAR, lembrando de que ao morrer crucificado, Cristo nos deu a possibilidade de entrar novamente na presença onipotente do Pai, abandonando o pecado, entrar debaixo da graça e enfim, podermos entrar no céu e morar ao lado do Pai.
Por fim, o quarto item desta pequena lista, termina com POSSUÍS.
Aqui, neste último ponto, quero refletir junto com você sobre dois ângulos da palavra de Deus sobre esta mesma palavra, porém ambos ligados como desde o principio com a obediência. O primeiro texto se encontra em Josué 6. Nele se encontra uma passagem interessante, onde Deus dá uma ordem a Josué que para um guerreiro como ele, poderia parecer estranho, a de rodear a cidade de Jericó durante sete dias, porém ele não questionou, mas fez tudo de acordo com o que lhe havia ordenado o Senhor, sem se importar com o que os outros pensariam ou como seria que Deus pensara entregar o povo daquela cidade em suas mãos. Josué aliou os alicerces da intimidade com Deus citados acima. Seu amor por Deus o fez ser humilde a ponto de não se preocupar consigo mesmo e sua fé o fez contemplar a vitória a qual Deus concedeu, pois seu grau de intimidade com Deus o levara a obedecer até aquilo que aos olhos humanos poderia parecer loucura.
Outro e último exemplo de que estar em intimidade e obediência com Deus nos traz recompensas é o fato de Jesus nos amar a ponto de revelar sua vontade para que assim possamos saber exatamente o que nos é necessário para nossa vida. Em Mateus 6. Cristo nos ensina que devemos possuir não apenas tesouros na terra, pois esses com o tempo se desgastam e se perdem, mas sim que devemos buscar possuir principalmente tesouros nos céus, onde a traça não consome, nem a ferrugem destrói, mostrando para nós qual é o verdadeiro bem que devemos ter.
Amados, a palavra de Deus veio para nos dar vida e vida abundante, cheia de sua graça e de seu amor. Olhemos para o sacrifício de Jesus e entendamos que tudo aquilo, todo sofrimento, toda a dor, valeu a pena, pois Ele cumpriu a vontade do Pai e assim foi elevado aos céus mostrando que seus ensinamentos são verdadeiros e que ao segui-los ganharemos muito mais do que viver, multiplicar, entrar e possuir, mas teremos a plena alegria de que o dom de Deus está em nós e seus ensinos nos levam a realização do plano de Deus: A salvação do homem.

Que Deus vos abençoe!

Marcos Ohara

sábado, 4 de junho de 2011

             Sou aquilo que Deus fez de mim. Não sou forte a ponto de resistir a todas as tentações deste mundo, mas sei o suficiente pra saber que necessito da ajuda incomparável do Senhor para poder vencer. Não sou humilde a ponto de reconhecer isso quando bato de frente com situações onde precisaria dessa humildade. Com o tempo eu vi que o orgulho está em mim muito mais do que imagino. Uma vez ouvi a seguinte frase:" Se sou nova criatura, porque ainda faço coisas da velha? Me ajuda Senhor nesse processo". A minha vida está assim, uma luta diária contra as coisas que me tirariam da presença de Deus. Muitas vezes eu me vi em situações em que eu me perguntava a mesma coisa que PG dizia em sua música: "Quem sou eu ?/ pra que o Deus de toda terra/ se preocupe com meus nome/ se preocupe coma  minha dor", mas vejo que se eu disser que não sou digno estarei certo em pensar assim, mas também vejo que se eu disser que não valho nada estarei transformando o sacrifício de Cristo em algo sem valor, pois estarei dizendo que ele morreu em vão e que por eu não ter consciência de seu amor, não sou merecedor, mesmo sabendo que ELE deu sua vida também por mim quando eu ainda era pecador. por isso, entendendo que sou pecador e necessito de Deus a cada dia vejo que não foi em vão seu sacrifício , mas graças a ele, hoje sei que tenho sede de sua presença. Se você que está lendo isto entender o que digo, entrega tua vida pra Jesus também, depois vem e siga-o.