segunda-feira, 6 de junho de 2011

A CERTEZA DO CHAMADO

 

JOÃO 1.23.
“Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do senhor, como disse o profeta Isaías.”
Em meio a muitos outros textos que poderiam ser citados como base para se ter a certeza de seu chamado, este particularmente me chama a atenção.
João batista era uma figura polêmica. Ele vivia no deserto se alimentando de mel silvestre e de gafanhotos, uma espécie de vagem de alfarroba. Se vivesse em nosso tempo seria considerado alguém que não tinha papas na língua. Porém, ele não falava coisas sem sentido ou frases para impressionar seus ouvintes, mas sim aquilo que Deus preparara para seu povo ouvir e é por isso que vamos pensar um pouco sobre ele para entendermos realmente se temos a certeza do nosso chamado.
João tinha certeza de seu chamado. Como podemos saber disso? Simples. Basta estudar sua vida e suas palavras.
João batista enfrentou a hipocrisia de seus contemporâneos e a raiva de alguns apenas para que eles ouvissem a real situação que viviam. Desde o seu nascimento, anunciado em Lucas 1, vemos que ele foi alguém ungido para uma obra, e não qualquer obra, mas como o próprio define em João1.23, ele veio para endireitar o caminho do Senhor.
Qualquer pessoa sabe como está a situação ao seu redor e João não era diferente neste ponto. Ele sabia da hipocrisia, da falta de pudor, de respeito pelo Senhor, de temor por Deus. Certamente podemos imaginar João em sua casa conversando com Isabel e dizendo a seu pai Zacarias, que era sacerdote, que não agüentava mais ver as pessoas tendo uma vida de pecados e depois levando sacrifícios ao Senhor por expiação por tais como se nada houvesse acontecido. Talvez um dia João simplesmente se cansou de tudo isso e acreditando que não era aquilo que o Senhor desejara de seu povo resolveu sair da cidade e ir para o deserto para que não pudesse mais ver tantas mentiras e falsidades. E alguém buscando saber notícias suas ou passando pelo deserto na direção de alguma cidade o encontrou e enquanto parava pra descansar da viagem tenha tido minutos de conversa com ele e depois de chegar à cidade, comentou com mais algumas pessoas que havia encontrado um homem no deserto que falou coisas que havia tocado seu coração e feito repensar sua vida, e assim, talvez tenha começado a peregrinação de pessoas até João para ouvi-lo, dando-lhe a certeza de que estava fazendo aquilo que era certo.
Temo-lo como alguém de palavras firmes, sem medo. E esse jeito de pregar a palavra do Senhor deve-se ao fato dele acreditar fielmente naquilo que pregava e que Deus estava com ele.
Vamos pensar juntos em alguns pontos da vida de João que podem nos levar também a ter o mesmo pensamento de nosso chamado.
João era alguém que estava no meio do povo, mas não se sentia igual aos outros. Ele não se identificava com as práticas de seus contemporâneos, ao contrário, o enojava cada ação feita por obrigação e não por amor para Deus. Suas ações me lembram o que Jesus diz em Mateus 5.13: “Vós sois o sal da terra...”. Se nós somos pessoas que mesmo estando no meio de um povo, não nos sentimos confortáveis com a situação de pecado na qual vivem, então creio que há um pouco de João Batista dentro de nós.
Outro fator importante em João era o fato de não temer o que os homens poderiam fazer a ele. Ele não temia expor os podres dos poderosos ou o que estes poderiam fazer a sua vida. Ele sabia que sua missão era mais importante que sua vida. O que ele pregava como disse o anjo a Zacarias seu pai, mudaria a vida de muitas pessoas e faria com que muitos se convertessem ao Senhor e isso era suficiente para dar forças ao seu ministério.
Sabemos como termina a vida de João batista. Sua cabeça é cortada e servida em uma bandeja apenas pára satisfazer os desejos de vingança da mulher do Rei Herodes. Porém, mesmo encarcerado, antes de sua morte, não vemos nenhuma menção de arrependimento dele pelo que pregara enquanto estava no deserto, ao contrário, ele sempre se mostrou fiel ao seu chamado. Essa certeza é constatada de forma clara no texto de João 1.23. Ele responde aos homens que o perguntaram quem ele era, dizendo: “Eu sou a voz do que clama no deserto...”. Ele não diz que acha que é ou pensa que é, ou mesmo que talvez fosse. João afirma que É aquele que endireitará o caminho para o Senhor.
Saibamos nós também ter a certeza do chamado de Deus. Que possamos ser inconformado com a injustiça como era João batista, que possamos ter a certeza que nossas palavras são confirmadas por Deus e que nossa vida só é preciosa quando serve a um propósito maior independente do desfecho que ela tome. 

           Que Deus os abençoe!

Marcos Ohara
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VENCENDO AS CRISES FIRME NA ROCHA

I Samuel 17. 32-37.
 Quando enfrentamos obstáculos em nossa vida, tendemos a pensar que não vamos conseguir resolvê-los, afinal de contas, nós nos conhecemos e sabemos que somos humanos, somos falhos e fracos. Muitas vezes diante de pequenos obstáculos nós titubeamos e não sabemos como resolvê-los.  No texto acima citado lemos a história de um jovem que bateu de frente com um problema que de início não era seu diretamente, mas de todo seu povo,                porém, ao ver que o que estava em jogo era muito mais do que sua honra ou a honra do seu povo, mas, o nome de seu Deus, deixou qualquer tipo de empecilho e se colocou de prontidão para servir aos propósitos de seu Deus.
Na caminhada deste jovem em direção ao seu destino, alguns pontos têm de ser observados:
1-      Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.
No capítulo 16 do mesmo livro o profeta Samuel sai em busca da pessoa a quem iria ungir como novo rei de Israel e entrando na casa de Jessé viu a Eliabe, irmão mais velho de Davi, homem forte, de boa aparência, com qualidades físicas de um rei, mas o que acontece em seguida demonstra de forma linda o caráter de Deus, pois o Senhor diz que o tem rejeitado, pois Ele não vê como vê o homem, Pois o homem olha a aparência, mas Deus olha o coração.
2-      Deus procura pessoas que estejam sempre prontos pra servir.
Mesmo Davi sendo ungido por Samuel, ele não deixou que o orgulho subisse a sua cabeça, porém, manteve-se humilde e disposto a servir, seja ao seu pai como pastor de ovelha, seja ao rei Saul como tocador de flauta, porém, o que importava era a alegria de estar servindo a algum propósito. (I SM. 16.11; 21 e 22)

3-      Deus busca pessoas que estejam sempre atentas aos acontecimentos e sejam indignadas com a injustiça.
No capítulo 17, Davi recebe do seu pai a missão de levar alimento para seus irmãos. (1 SM. 17. 17 e 18) e ao chegar ao acampamento procurou saber o que estava acontecendo  e sabendo, não conteve a sua indignação contra toda aquela situação.

4-      O problema de todos pode ser o seu.
Davi não era soldado, estava ali apenas para levar o alimento para seus irmãos, mas não se conteve ao ver o desaforo que o “povo de Deus” estava agüentando e vendo o exército parado diante de tudo aquilo expôs sua indignação e tomou para si aquele problema. Davi não podia crer que o exercito do Deus vivo fosse humilhado, tampouco que não houvesse ninguém que acreditasse na vitória a ponto de dispensar aquilo que os olhos viam e o que falavam sobre seu adversário e lutar.

5-      Davi sabia em quem ele acreditava.
No versículo 26 Davi demonstra de forma clara o porquê de sua indignação. Por maior e mais forte que fosse Golias, Davi não cria que ele tivesse força suficiente para vencer aqueles que estavam lutando pelo Deus Vivo. Davi sabia que a cada minuto que eles passavam parados demonstrava que sua fé em Deus de nada poderia ajudá-los. E, temendo que o nome de Deus fosse humilhado por causa da falta de fé do exército naquele que eles “criam”, Davi colocou-se de prontidão para a batalha em nome de Deus.
Muitas vezes a nossa falta de coragem em enfrentarmos nossos problemas apenas demonstra para nós que nossa fé de que Deus nos estaria ajudando é pequena. Demonstramos que não temos certeza da presença de Deus ao nosso lado. Com atitudes como essas corremos o risco de estar escandalizando um novo convertido que espera um ato de fé nosso ou até mesmo, alguém que ainda não conhece a Deus, mas acredita que Ele exista pelo que muitas vezes proclamamos.

6-      Que eu diminua pra que Ele cresça.
Essa frase dita por João Batista podia ser ligada a Davi neste episódio de sua vida. Davi foi levado até a presença de Saul após suas palavras em meio ao exército e este, vendo-o, não deu crédito as suas palavras, mas atentando para sua aparência como antes o fez Samuel, buscou desacreditá-lo, porém, Davi relatou alguns obstáculos que lhe apareceram enquanto trabalhava como pastor. A primeira parte fala dessas lutas, porém é na segunda parte dos relatos que Davi demonstra a Saul o porquê de ter alcançado vitórias. Ele não dedica a ele os créditos, mas a Deus que sempre o ajudara a vencer, demonstrando ao rei que sua fé o ajudaria e que no campo de batalha, Golias iria enfrentar alguém mais que Davi, mas o próprio Deus.
Em qualquer área de sua vida, se você está com Deus, creia que Ele o ajudará e que tudo aquilo que você conseguiu até hoje foi pela sua presença ao nosso lado.

O relato de Davi e de sua jornada para se tornar o maior rei de Israel demonstra que Deus procura homens de coragem, fé e perseverança, com um coração pronto a ajudar, não cheio de ódio e que entenda que o pecado não pode fazer parte da vida daquele que busca agradar a Deus.
Nós, como servos do Senhor temos muito a aprender com Davi, afinal apesar de ter sido alguém pecador como nós, ele nunca pecava duas vezes na mesma coisa. Ele sabia aprender com os erros e não mais cometê-los.
Que Deus os abençoe!


Marcos Ohara 18/01/2011.

domingo, 5 de junho de 2011

Resultados de uma vida de obediência

RESULTADOS DE UMA VIDA DE OBEDIÊNCIA
DEUTERONÔMIOS 8.1.
Todos os mandamentos que hoje vos ordeno, guardareis para fazê-los, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor jurou a vossos pais.” 




O texto de Deuteronômios procura nos trazer mais do que apenas uma mensagem de Moisés ao povo para que eles saibam que tudo o que lhes acontecera até aquele momento foi porque o Senhor Deus havia permitido, mas busca lembrar-nos que devemos ter um requisito básico para sermos servos conforme o coração dEle. E sobre esse requisito tão importante é que pensaremos e discorreremos nas próximas linhas.
Moisés procura logo na parte A do versículo lembrar o povo da vontade de Deus e da necessidade, não dEle mas nossa, para nosso bem, para nosso crescimento de fazer do que Ele buscara nos ordenar, algo que viéssemos a OBEDECER.
A Obediência é o resultado de nossa intimidade com Deus.
Como podemos obedecer a Deus sem ter uma vida de intimidade com Ele? É impossível!
A intimidade com Deus se alicerça em duas coisas que contribuem para que venhamos a ter uma vida de obediência. A primeira é o amor. Não existe intimidade sem amor e não existe obediência por quem não se ama. Quando amamos a Cristo entendemos que o que ele busca nos ensinar é para o nosso bem e passamos a querer fazer o que nos é ordenado, pois passamos a entender que aquilo nos trará vida e vida plena, como diz em JOÃO 10.10, quando Jesus se mostra como aquele que veio para nos dar vida abundante, como veremos mais a frente. 
A segunda coisa na qual está alicerçada a intimidade com Deus é a fé. Na carta aos hebreus, capítulo 11. 6. Paulo nos mostra que ”sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se APROXIMA de Deus, creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Nós só teremos intimidade com Deus quando temos fé a ponto de buscar nos aproximar sabendo que ele recompensa aqueles que são fiéis. A fé que Deus realmente existe, a ausência de dúvidas nos fará ter a certeza de que podemos servir a esse Deus verdadeiramente, de que vale a pena obedecer a seus mandamentos, pois é um Deus vivo fiel e justo.
Quando nossa intimidade se alicerça no amor e na fé, temos paz para buscar obedecer a esse Deus.
O que eu acho belo nos textos bíblicos é que sabendo da fragilidade humana, de que necessitamos da ajuda divina na nossa vida, Deus não diz apenas o que fazer, mas também nos mostra o que essa obediência acarreta para nossa vida. E é nesse ponto que entramos no que gosto de chamar de resultados de uma vida de obediência.
No texto acima citado Moisés exorta o povo à obediência, mas o interessante é que ele também cita alguns resultados que Deus preparara para aqueles que se mostrassem verdadeiramente fiéis. Vejamos esses resultados.
Moisés diz que o povo tem de obedecer para que VIVAIS.
Falamos linhas acima de que a partir do momento que amamos a Cristo passamos a entender que seus ensinamentos têm por objetivo nos levar a vida. Cristo a todo o momento busca nos mostrar que o homem não foi criado para a morte, mas para a vida, tanto que, estando todos nós mortos no pecado Deus enviou seu filho Jesus para que ele pudesse nos dar a vida que precisávamos através de seu sacrifício na cruz. De forma linda João em seu evangelho, no capítulo 3.16 diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que TODO aquele que nele cresse não morresse, mas tivesse a VIDA eterna.” Deus não nos rejeitou por nossos pecados, antes, teve amor a ponto de não desistir de dar a cada um de nós uma nova chance de recomeçar, de reescrever nossa história, de começar uma nova vida.
O segundo ponto que Moisés coloca como resultado é que obedecendo MULTIPLIQUEIS.
Quando penso em multiplicação através da obediência, o primeiro texto que me vem à mente é o da viúva de Sarepta, encontrado em I Reis 17.7-16. Elias, servo do Deus altíssimo foi enviado àquela mulher viúva e com um filho para que esta lhe desse de comer e ela mesmo sabendo de suas dificuldades materiais, pois tinha apenas um punhado de farinha e um pouco de azeite na botija, a partir do momento que Elias disse que se assim fizesse a ele, nem a farinha nem o azeite lhe faltariam, esta não pensou duas vezes, mas se prontificou a obedecer ao que lhe foi pedido e assim que o fez , viu que a farinha não se acabara, nem o azeite não lhe faltara, pois Deus o acrescentara muito mais, pois foi obediente. Logo que vi esse texto lembrei-me de Mateus 25.21. que diz: “Sede fiel no pouco e sobre muito te colocarei”.
Caso parecido ocorre no livro de II Reis 4.1-7. Onde o contemporâneo de Elias, Eliseu, seu sucessor, também passou por uma situação onde uma viúva o procura a fim de que este a ajude. E ele, Eliseu perguntando-lhe o que tinha em casa, lhe dá uma ordem: Vai e pede vasilhas a teus visinhos, tranca a porta e derrama o azeite nas vasilhas e vai pondo em uns locais as que estiverem cheias.” E assim ela o fez. O que eu gostaria de ressaltar era o versículo 6, onde diz: Então o azeite parou.
A Bíblia não nos diz que o azeite acabou. A palavra usada foi parou. Depois de ter enchido muitas vasilhas, aquele azeite parou. A viúva diz que tinha apenas uma botija de azeite, então, como explicar o azeite que enchera as outras vasilhas senão a benção de Deus sobre a vida daquela mulher por ter obedecido e não duvidado da palavra de Deus através do profeta? Assim em nossa vida, achamos que nossas expectativas estão de acordo com as expectativas de Deus e não entendemos que seus planos são maiores e melhores que os nossos. Talvez ainda tenha muito do azeite para ser derramado sobre nossas vidas e nós ainda achando que já estamos cheios não deixamos espaço para aquilo que Deus tem preparado para fazer. Creio até que havia ainda muito do azeite de Deus para abençoar aquela mulher, bastava ter buscado mais, ter se esforçado mais na busca pelas vasilhas, afinal o texto nos afirma que o azeite parou e não que ele acabou como volto a repetir no final deste parágrafo.
Prosseguindo em estudar o texto, o terceiro resultado que vemos é que sendo obedientes ENTREIS.
Muitos textos bíblicos falam sobre entrar, o próprio texto-chave dessa reflexão nos mostra a perspectiva de entrada na Terra Prometida. E venhamos a entender também desta forma. Ao pensarmos na palavra ENTRAR, podemos ver que aquele que busca levar uma vida de obediência ao Senhor participa da mesma alegria que Deus, pois se alegra em fazer a vontade do Pai. No livro de Mateus 25.21, citado acima, diz: “Foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei. ENTRA no gozo do teu senhor”. Há vários sentidos para a palavra ENTRAR, lembrando de que ao morrer crucificado, Cristo nos deu a possibilidade de entrar novamente na presença onipotente do Pai, abandonando o pecado, entrar debaixo da graça e enfim, podermos entrar no céu e morar ao lado do Pai.
Por fim, o quarto item desta pequena lista, termina com POSSUÍS.
Aqui, neste último ponto, quero refletir junto com você sobre dois ângulos da palavra de Deus sobre esta mesma palavra, porém ambos ligados como desde o principio com a obediência. O primeiro texto se encontra em Josué 6. Nele se encontra uma passagem interessante, onde Deus dá uma ordem a Josué que para um guerreiro como ele, poderia parecer estranho, a de rodear a cidade de Jericó durante sete dias, porém ele não questionou, mas fez tudo de acordo com o que lhe havia ordenado o Senhor, sem se importar com o que os outros pensariam ou como seria que Deus pensara entregar o povo daquela cidade em suas mãos. Josué aliou os alicerces da intimidade com Deus citados acima. Seu amor por Deus o fez ser humilde a ponto de não se preocupar consigo mesmo e sua fé o fez contemplar a vitória a qual Deus concedeu, pois seu grau de intimidade com Deus o levara a obedecer até aquilo que aos olhos humanos poderia parecer loucura.
Outro e último exemplo de que estar em intimidade e obediência com Deus nos traz recompensas é o fato de Jesus nos amar a ponto de revelar sua vontade para que assim possamos saber exatamente o que nos é necessário para nossa vida. Em Mateus 6. Cristo nos ensina que devemos possuir não apenas tesouros na terra, pois esses com o tempo se desgastam e se perdem, mas sim que devemos buscar possuir principalmente tesouros nos céus, onde a traça não consome, nem a ferrugem destrói, mostrando para nós qual é o verdadeiro bem que devemos ter.
Amados, a palavra de Deus veio para nos dar vida e vida abundante, cheia de sua graça e de seu amor. Olhemos para o sacrifício de Jesus e entendamos que tudo aquilo, todo sofrimento, toda a dor, valeu a pena, pois Ele cumpriu a vontade do Pai e assim foi elevado aos céus mostrando que seus ensinamentos são verdadeiros e que ao segui-los ganharemos muito mais do que viver, multiplicar, entrar e possuir, mas teremos a plena alegria de que o dom de Deus está em nós e seus ensinos nos levam a realização do plano de Deus: A salvação do homem.

Que Deus vos abençoe!

Marcos Ohara

sábado, 4 de junho de 2011

             Sou aquilo que Deus fez de mim. Não sou forte a ponto de resistir a todas as tentações deste mundo, mas sei o suficiente pra saber que necessito da ajuda incomparável do Senhor para poder vencer. Não sou humilde a ponto de reconhecer isso quando bato de frente com situações onde precisaria dessa humildade. Com o tempo eu vi que o orgulho está em mim muito mais do que imagino. Uma vez ouvi a seguinte frase:" Se sou nova criatura, porque ainda faço coisas da velha? Me ajuda Senhor nesse processo". A minha vida está assim, uma luta diária contra as coisas que me tirariam da presença de Deus. Muitas vezes eu me vi em situações em que eu me perguntava a mesma coisa que PG dizia em sua música: "Quem sou eu ?/ pra que o Deus de toda terra/ se preocupe com meus nome/ se preocupe coma  minha dor", mas vejo que se eu disser que não sou digno estarei certo em pensar assim, mas também vejo que se eu disser que não valho nada estarei transformando o sacrifício de Cristo em algo sem valor, pois estarei dizendo que ele morreu em vão e que por eu não ter consciência de seu amor, não sou merecedor, mesmo sabendo que ELE deu sua vida também por mim quando eu ainda era pecador. por isso, entendendo que sou pecador e necessito de Deus a cada dia vejo que não foi em vão seu sacrifício , mas graças a ele, hoje sei que tenho sede de sua presença. Se você que está lendo isto entender o que digo, entrega tua vida pra Jesus também, depois vem e siga-o.