As pragas do Egito Parte 1

AS PRAGAS DO EGITO (PT 1)

ANÁLISE BÍBLICA DAS PRAGAS

            A análise aqui feita acerca das pragas do Egito encontra-se no livro de ÊXODO do capítulo 2 ao capítulo 12. Esboçaremos aqui algumas coisas sobre a onisciência e a soberania do nosso Deus bem como o plano que Ele tinha para livrar o seu povo de toda opressão e escravidão que sofria.

             O primeiro ponto a ser analisado é a preocupação de Deus em instituir um Líder para o povo de Israel, alguém que estivesse caminhando lado a lado com Ele e que lhe obedecesse, de forma a colocar todo o seu plano em prática. Então, levantou o Senhor um homem chamado MOISÉS para ser aquele que iria livrar o povo de Israel das garras de FARAÓ (REI DO EGITO).

            O segundo ponto a ser analisado encontra-se em Êxodo capítulo 3 verso 20 onde Deus na sua infinita sabedoria já anuncia as pragas que iria cair sobre os egípcios e, a princípio sobre o povo de Israel onde Ele fala: ‘’Portanto, estenderei a mão e ferirei o Egito com todos os meus prodígios que farei no meio dele; depois, vos deixará ir. ’’

             Logo em seguida, Deus anuncia a Moisés a última praga e este versículo encontra-se em ÊXODO capítulo 4 versículos 23 onde sua palavra diz: ‘’Digo-te, pois: Deixa ir meu filho para que me sirva; mas, se recusares deixa-los ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito’’.

     As pragas do Egito em seqüência aconteceram desta forma:

1.      As águas tornam-se sangue

2.      Rãs

3.      Piolhos

4.      Moscas

5.      Peste dos animais

6.      Úlceras

7.      Chuva de pedras

8.      Gafanhotos

9.      Trevas

10.  A morte dos primogênitos

          Esta primeira praga (ÁGUAS TORNAM-SE SANGUE) aflige todo o povo do Egito, pois eles não tinham água para beber e realizar suas atividades diárias. Porém, há algo bem interessante a ser observado nesta primeira praga, o fato dos MAGOS do Egito terem feito a mesma coisa com suas ciências ocultas, ou seja, ter também transformado água em sangue, endurece o coração de faraó que não dá crédito a Moisés e vira às costas para ele (êxodo 7.22-23).

            Na segunda praga (RÃS) nos mostra que do rio Nilo saíram um número incontável de rãs que invadiram todo o Egito inclusive o leito de Faraó. No entanto, os MAGOS tornaram a fazer o mesmo com suas ciências ocultas e o coração de Faraó de novo endureceu e não permitiu que o povo de Deus fosse liberto (êxodo 8.7).

             Agora Moisés estendeu o seu bordão sobre a terra do Egito e fez com que a terra do Egito se transformasse em (PIOLHOS) sendo assim a Terceira praga. Porém, desta vez os MAGOS não conseguiram fazer o mesmo com suas magias estranhas de modo que os mesmos vieram a Faraó e disseram: ‘’Isso é o dedo de Deus’’ porém, mais uma vez Faraó endureceu o seu coração não permitindo a saída do povo de Deus (êxodo 8.18-19).

             Quando Deus joga a Quarta praga (MOSCAS) sobre o Egito Ele mostra sua soberania e o seu poder quando todo o povo do Egito exceto o povo de Deus é vítima desta praga, mesmo assim Faraó novamente não permitiu que o povo de Deus fosse liberto (êxodo 8.23).

            A quinta praga (PESTE DOS ANIMAIS) pela segunda vez só atingiu o povo de Faraó, pois o povo de Deus não foi vítima desta e, mesmo Faraó observando a soberania e o poder de Deus em meio a tudo aquilo, mesmo vendo o agir e a proteção Dele sobre o seu povo Faraó, insistentemente endurece seu coração e não liberta o povo escolhido (êxodo 9.6-7).

             Agora Moisés, servo do Senhor recolhe cinzas de forno e as atira para o céu e ela se tornou em tumores se arrebataram em úlceras e atingiu todo o povo de Faraó. Porém, algo muito interessante a ser analisado nesta sexta praga (ÚLCERAS) é que desta vez foi o Senhor quem endureceu o coração de Faraó não Faraó por si só, mas, o agir de Deus em sua vida.Pois, anteriormente vimos que Deus já havia antecipadamente  falado à Moisés que se Faraó não autorizasse a saída do povo de Deus do Egito, Ele mataria o seu Filho, o seu primogênito e, esta praga só acontecerá depois(Êxodo 9.12).

             Nesta Sétima praga (CHUVA DE PEDRAS) nós podemos observar claramente o agir de Deus de duas formas: Primeiramente porque a chuva de pedras novamente não atingiu o povo de Deus somente os servos de Faraó e segundo porque novamente o Senhor endureceu o coração de Faraó. Faraó não agüentaria tanta pressão mas, Deus já tinha explanado a Moisés todo o seu plano e as pragas não acabariam por aí (êxodo 9.27-35).

            Quando a oitava praga (GAFANHOTOS) entra em ação no Egito podemos notar que toda a lavoura do Egito é devorada pelos Gafanhotos e todo o povo já não terá mais o que comer pois, a única fonte de alimento do povo na época era através da colheita do que se planta e Faraó já começa a entrar em desespero e pede a Moisés que ore por ele para que Deus perdoe os seus pecados.Mas, novamente o Senhor  endureceu o coração de Faraó que não deixou o povo de Deus partir para o adorar no deserto(êxodo 10.17-20).

            Esta nona praga (TREVAS) é muito interessante, pois ela antecipadamente já anuncia o fim, pois notamos que mesmo em meio a toda devastação toda desgraça que estava sobre o Egito, o Senhor mais uma vez endureceu o coração de Faraó que chega ao ponto de ameaçar matar Moisés caso o visse novamente Mas, Moisés sabiamente e sendo conhecedor dos planos de Deus para aquela situação respondeu a Faraó: ’’Bem disseste; nunca mais tornarei eu a ver o teu rosto’’ .isto já é o anúncio do fim, só faltava mais uma praga para Deus provar diante de todos,  o seu poder (êxodo 10.27-29).

             À meia-noite o Senhor Deus feriu todos os primogênitos do povo Egípcio inclusive o de Faraó e grande foi a tristeza e o luto em toda a terra do Egito e o povo de Deus mais uma vez foi isento desta praga, pois do povo de Deus ninguém foi atingido, nenhum primogênito foi ferido. Mais uma vez constatamos a soberania de Deus e o cuidado com o seu povo. Faraó desta vez não teve escolha a não ser libertar finalmente o povo escolhido por Deus para adorá-lo e bem dizer o seu nome (êxodo 12.29-37).

Maxwell Aires, levita e missionário da cidade de campina Grande